Um homem, suspeito de praticar estelionato se passando como integrante da Polícia Militar do Paraná, foi encaminhado à Delegacia Cidadã de Matinhos na manhã desta sexta-feira (19/01/2018). Ele vendia anúncios de um jornal para comerciantes do Litoral se passando como militar estadual e que o impresso pertenceria à corporação. Os policiais militares apreenderam vários exemplares, adesivos e recebidos de pagamentos feitos pelas vítimas.

Comerciantes de Matinhos e Guaratuba fizeram denúncias à PM sobre a atividade do homem, que entrava nos estabelecimentos comerciais e oferecia anúncios para um jornal de conteúdo policial. O custo era de R$ 180,00 e as vítimas era induzidas a acreditarem que o jornal pertencia a Polícia Militar e que o valor arrecadado seria revertido à corporação. Casos foram registrados nos dois municípios e as características do rapaz e do carro que utilizava foram compartilhados para facilitar sua localização e abordagem.

No fim da manhã desta sexta-feira o suspeito foi até a Companhia da PM de Matinhos e avisou os policiais que estava na cidade para efetuar a venda dos anúncios. Com as características em mãos os militares estaduais fizeram a abordagem e o encaminharam à delegacia para ser averiguada a situação.

“Ele se intitulava como policial militar e que o jornal pertencia à corporação, dessa maneira ele foi levado à delegacia e o material aprendido, incluindo os recibos e o material de divulgação”, disse o Comandante de Policiamento de Unidade (CPU) do dia, tenente André Felipe Satel.

A Polícia Militar reforça que não possui ou tem ligação com jornais impressos. Os canais de comunicação da corporação limitam-se às redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram) e o site oficial (www.pm.pr.gov.br). Se alguém for abordado por uma pessoa que cobre valores para fazer divulgação em nome da PMPR deve imediatamente acionar o telefone de emergência 190 e repassar as características do suspeito.

Por Marcia Santos – Jornalista PMPR

Atenção: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Portal Matinhos.